Romance policial de escritor paranaense é um desafio ao leitor
Por Laura Borges
Quem nunca se viu tentado a adivinhar a próxima “cena” da trama de um livro? Somos movidos pela curiosidade, assim, esse ímpeto de tentar deduzir fatos é inerente ao ser humano. Em “As paredes eram brancas”, segundo livro do escritor paranaense Max Moreno, essa talvez não seja uma tarefa das mais fáceis.
Em sua trama, Moreno nos compartilha uma dessas histórias imprevisíveis, tensas e cheias de reviravoltas. Os conflitos de uma família sombria, a degradação moral e a suspeita de uma conspiração perturbadora são elementos que compõem o enredo desta trama ambientada em cidades do Paraná e interior de São Paulo. Um thriller com ritmo impecável, capaz de surpreender o leitor até a última página.
“As paredes eram brancas” convida o leitor a embarcar na jornada de David e Emily (jovens protagonistas), que começa num hospital psiquiátrico em Foz do Iguaçu, no Paraná, e percorre vários municípios por quase mil quilômetros até chegar à Águas da Prata, cidade do interior paulista margeada por morros exuberantes, já na divisa com o estado de Minas Gerais.
Um suspense policial produzido em terras brasileiras com todos os ingredientes do gênero: mistério, ação, humor (negro?) e traços de um discurso indireto livre costurado com discrição pelo autor. Para quem procura uma leitura de entretenimento com uma boa dose de excitação, “As paredes eram brancas” é uma dica interessante.
Sobre o autor:
Max Moreno é um escritor brasileiro. Seus livros apresentam tramas que envolvem mistério, suspense e ficção psicológica.
Sobre o livro:
Título: "As paredes eram brancas"
Autor: Max Moreno
Editora: Clube
Páginas: 255
Edição: 1
ISBN: 978-1654271176
Max Moreno
© 2023 por Max Moreno